sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Coisas NOVAS em Porto VELHO...

Quanto mais eu fico perto de chegar ao meu novo destino, mais medo eu tenho e mais eu fico irritada comigo mesma por deixar esse medo crescer... Quanto mais eu acho que cresci e a tão almejada maturidade enfim está dando sinais, mais eu experimento que isso é ilusório, ou inatingível, ou relativo, ou irrelevante e assim me justifico...

Estou há umas três semanas tentando arrumar a mudança, mas ela precisa caber em até 23 kilos!!! Como? Já “joguei algumas coisas velhas fora-a”, inspirada na canção que você pode ouvir clicando aqui. Talvez eu vá chegar bem próximo do mínimo possível, para sobreviver aos primeiros instantes lá. Tenho absoluta certeza que quero desperdiçar o mínimo possível do meu patrocínio*, com R$ 10,00 a mais por kilo excedente. Segundo a Cia aérea, se eu estivesse almejando um lugar onde houve um desastre, eu teria direito à concessão de gratuidade ao peso excedente. Já que é assim, escolho uma bagagem menor do que as áreas de desastres. Aff! Desculpe o sarcasmo...

Só sei que eu daria tudo para não levar imaturidade e medo nas bagagens, mas a esta altura, estou jogando fora até isso – a necessidade absurda de controlar cada pequeno erro ou temor. Imaturidade nem sempre é sinônimo de nunca errar e medo nem sempre é sinônimo de falta de coragem.

O que também só sei, é que as reações dos meus contatos (“vai pra tão longe?”, “vai fazer o que lá?”, “poxa... se você não fosse pra lá...”), elas me fazem ir até o recipiente de medo e ir tentando manter seu nível estável, pelo menos. “E se eu cometer os mesmo erros?” Acho que nessa perguntinha que me vêm à mente tantas vezes, no mesmo dia, encontro a prova de que estou com medo e questiono porque não estou suficientemente segura... “Será que ainda não cresci, meu Deus?”

Se minha ida pra longe é um auto-convite para provar a mim e ao mundo que eu cresci ou quero crescer, o que eu realmente deveria fazer depois de postar isso, é mandar arquivar estes questionamentos e ir dar mais uma olhada nas minhas malas. Vou decidir acreditar que estou levando o que eu preciso, que eu sei escolher o que eu preciso e que apesar de ter que carregá-las sozinha, Algo me diz que serei corajosa e madura o suficiente para levar até o fim o meu anseio inicial... viver coisas NOVAS em Porto VELHO!

*PARA SABER MAIS SOBRE "PATROCÍNIO", CLIQUE AQUI E LEIA O ITEM 16



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