Mas aí pensei um pouco mais sobre desertos quando eu tava meditando em algumas palavrinhas que Paulo escreveu na primeira carta que mandou pra aqueles crentes coríntios, um tanto retardados espiritualmente (tanto quanto eu...). Ele falou lá que eles tinham que lembrar como foi a experiência de deserto pros israelitas. O Paulo cita que todos os que tavam no deserto foram batizados “na nuvem e no mar” e depois diz que quanto àqueles que não estabeleceram um relacionamento com Deus, “seus corpos ficaram espalhados no deserto”. (macabro!!!)
Então entendi que Paulo tá falando de dois aspectos que a gente pode ver na presença de Deus: 1. NUVEM – sombra, alívio, proteção; 2. MAR (travessia do Vermelho) – ousadia, convicção, empurrão. Esse é Deus!
Só que alguns que estiveram sob essa sombra e que ganharam o ímpeto pra atravessar o mar, não puderam entender o que Deus tava fazendo e não aceitaram o que Deus dizia, apesar de ter ficado tão claro para todos que foi o Soberano que levou todo mundo pra lá.
Esses caras foram lá pro deserto e lá ficaram e lá pereceram e nunca saíram de lá. Deserto não é pra viver, nem pra morrer, é só o lugar de passagem.
Eu quero entender o deserto, quero só passar pelo deserto, não quero ficar no deserto, quero sair do deserto. E enquanto no deserto, tenho sombra e um empurrão.
2 comentários:
Deserto...
Diante de todas as coisas, que vivemos enquanto estamos nele, o mais importante é que aquilo que aprendemos jamais esqueceremos.
Obrigada por me lembrar que o deserto é passageiro, e que enquanto nele eu não estou sozinha, foi um bálsamo em meio a momentos tão difíceis. Que Deus continue te inspirando.
Beijos mana.
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